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Como aprender um novo idioma mais rápido segundo a neurociência

Aprender novos idiomas está na listinha de desejos e metas da maior parte das pessoas. Quem é que aqui que não gostaria de ser bi, trilíngue ou mesmo políglota? Afinal, o domínio de um novo idioma abre muitas portas, dando acesso à um novo mundo, novas pessoas e novas culturas: que sensação de liberdade! O problema é que, nesse percurso de aprendizado – por vezes longo e árduo -, as pessoas acabam desistindo ou mesmo estagnando em um nível intermediário da língua.

Pensando nisso e na importância de aprender novos idiomas, fomos em busca de formas de fazê-lo de maneira mais rápida e eficaz. E é claro que nessa busca topamos com a neurociência (que tem uma explicação para quase tudo em relação ao nosso desenvolvimento). Descobrimos que, segundo a neurociência, existem alguns hacks que podem aprimorar – e muito – o seu processo de aprendizagem linguístico. Se liga nessas dicas:

●     Como o emocional pode afetar o aprendizado de novos idiomas?

 

Primeiramente, é importante entender que antes de trabalhar as dicas que aceleram o processo de aprendizagem, talvez você precise trabalhar o seu lado emocional. Como assim? É o seguinte: segundo alguns neurocientistas, o processo de aprendizagem linguístico e a relação que teremos com determinada língua está super interligado com o nosso psicológico e com as nossas emoções. Por exemplo, se você tiver um professor que o repreenda e o corrija sem muito “jeito”, ou então que faça caras e bocas  que causem constrangimento toda vez que você erre, é possível que isso provoque em você um certo trauma em relação à língua. Isso porque estamos fortemente ligados às emoções e somos extremamente sensíveis a críticas em relação ao modo como falamos uma língua estrangeira.

Da mesma forma, é possível que você fique travado pelo medo de se expôr e pela vergonha. Normalmente, pessoas que possuem mais facilidade em aprender novos idiomas  são aquelas que não se sentem na obrigação de absorver tudo imediatamente. Do contrário, elas adotam uma postura de autocompreensão, estando abertas à tentativa e ao erro. Além disso, quem costuma ter mais facilidade com línguas, geralmente não vê esse processo como uma prova ou um teste, mas sim com curiosidade, como um desafio. Portanto, se você conseguiu se visualizar no perfil “traumático”, procure trabalhar essa questão, saiba que errar faz parte do processo e lembre-se: erros são os maiores sinais de que você está tentando!

●     Assista o mesmo filme/série 3 vezes.

Escolha um filme ou série de sua preferência, na língua que deseja aprender. Na primeira vez, assista-o com legenda em português. Na segunda, habilite a legenda no idioma estrangeiro. E, na terceira, assista sem legenda alguma. Segundo a neurociência, esse é um método interessante porque melhora significativamente o processo de audição e reconhecimento de palavras no outro idioma. Provavelmente você ainda se lembrará de alguns dos diálogos do filme/série na terceira em que estiver assistindo-o e já conhecerá o enredo. Dessa forma, você poderá associar o significado das palavras não só com seus sons, mas também com suas escritas e formas.

●     Escute músicas

Você tem aquele artista estrangeiro que ama e adoraria saber cantar todas as suas músicas? Aquele que toda vez que lança uma música nova você vai atrás da tradução, porque se sente muito motivado a entendê-la? Pois então: é justamente essa motivação a grande aliada do processo de aprendizagem linguístico. Na verdade, é a condição básica para qualquer aprendizado, segundo a neurociência. E é por isso que aprender um idioma através das músicas de um ídolo é um método muito eficaz: você fará isso com gosto, não será sacrifício algum. Bem provavelmente, você até já faça isso. Além da parte motivacional, quando você entende uma letra de uma música que gosta, dificilmente esquece o significado das palavras, relacionando-as também com seus sons e aumentando, consequentemente, o seu vocabulário. Portanto: “please don’t stop the music”!

●     Contextualize o seu aprendizado

Já parou para pensar porque as pessoas que moram fora durante algum período de tempo aprendem o idioma do local mais rapidamente? Isso acontece por motivos óbvios: a necessidade de comunicar-se para sobreviver exige que você aprenda. Mas o que não é tão evidente assim é que você não precisa necessariamente fazer um intercâmbio para tornar-se fluente em determinada língua. Tudo o que você precisa fazer é inserir o seu aprendizado em um contexto da vida real. Pois a vida real, meu amigo, é muito mais exigente que qualquer exercício proposto em livro ou em sala de aula.

E uma maneira de fazer isso é através de jogos. Se você era uma criança – ou mesmo se é um adulto – que adora games com áudio em inglês, por exemplo, provavelmente aprendeu muita coisa da língua com eles. Afinal, para passar de fase, é necessário que você entenda o que está sendo dito. É claro que você não vai passar fome como poderia acontecer se morasse fora e não se comunicasse na língua. Porém, o simples fato de que passar de fase é um desafio, já torna o aprendizado muito mais estimulante e poderoso.

●     Utilize expressões estrangeiras o máximo que puder

Mesmo que seja entre frases em português, procure introduzir palavras e expressões no outro idioma no seu dia-a-dia. Segundo a neurociência, essa técnica é válida porque quanto mais você fizer uso da língua em situações corriqueiras, mais rapidamente você irá incorporá-la ao seu repertório. Até que chegará o momento em que você estará tão familiarizado com as expressões e palavras que elas sairão naturalmente diante de alguma situação. Além disso, quando você fala em voz alta no outro idioma – mesmo que uma curta e simples expressão – você escuta a sua própria pronúncia, podendo, aos poucos, aprimorá-la e aperfeiçoá-la.

 

E você, qual idioma gostaria de aprender? Preparado para colocar as dicas da neurociência em prática? Conta pra gente nos comentários!

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