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Meditação: conheça os efeitos químicos dessa prática milenar no nosso cérebro

meditação (3)

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Não é novidade que o mal do século é a depressão, mas cada vez mais também crescem casos de ansiedade e pânico, doenças que podem ser relacionadas não só à questões genéticas, mas ao estilo de vida que milhares de pessoas levam no mundo ocidental moderno.

A verdade é que vivemos estressados, com a cabeça sempre em algum outro lugar que não no momento presente. Você está no mercado fazendo as compras para a semana, mas já está pensando que tem uma reunião de negócios, ou uma consulta marcada e que, se não sair dali em 15 minutos, chegará atrasado. Depois, ainda precisa resolver aquele outro problema e passar no banco. Mesmo no horário de almoço, seu momento de descanso, você está pensando naquela conta para pagar e naquele trabalho que ainda precisa ser feito. Você deita a cabeça no travesseiro e já organiza sistematicamente as prioridades e tarefas para o dia seguinte, pensando que não vai dar tempo para finalizar tudo. Ufa! Cansou só de ler? Então inspira, respira, medita e não pira.

Em meio a esse ritmo frenético, no qual tudo acontece muito rápido e somos tomados pela “modernidade líquida”, fica meio difícil não ‘enlouquecer’ de vez em quando, não é mesmo? E é nesse contexto que cada vez mais as pessoas estão indo em busca de alternativas para se manterem centradas, com o corpo e mente saudáveis. Uma delas é a meditação, prática milenar já muito comum no oriente, com inúmeros benefícios aos seus praticantes.

Além de ajudar a combater o estresse, melhorando a qualidade de vida, a meditação melhora também o sistema imunológico. E isso está relacionado aos efeitos químicos que ela tem sobre nosso cérebro.

Se você se identificou com alguma das situações citadas acima, ou mesmo se não se identificou, esse texto é para você. Afinal, a meditação é benéfica para todos.

Então, continue lendo e conheça os efeitos químicos dela no nosso cérebro e os seus benefícios para a nossa saúde.

  • O que é meditação?

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Primeiramente, é preciso entender o que de fato é a meditação. A prática de meditar nada tem a ver com refletir. Pelo contrário, ela consiste em esvaziar a mente. É como se um filme passasse pela sua mente e você só o observasse. Isso mesmo, na meditação você é um mero espectador dos seus pensamentos, apenas os vê passando, sem julgá-los. O mesmo vale para os sons. Um cachorro late, um carro buzina, um passarinho pia: você apenas os escuta, observa os sons, então o ruído passa e o silêncio da mente retorna. A meditação trabalha, portanto, o corpo e a mente, envolvendo concentração, respiração e postura.

É notório que alcançar o estado meditativo exige foco e disciplina, e isso não ocorre de uma hora para outra. Não adianta você dizer para si mesmo que não quer e nem vai pensar em mais nada, pois o resultado será o inverso. Em vez disso, meditar envolve aceitar os pensamentos, mas não se deixar envolver e dominar por eles. Inicialmente pode parecer difícil, mas existem algumas técnicas para isso, como focar na respiração, mantras, entre outras.

  • Como ela atua no cérebro?

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Diversos estudos já realizados comprovam que a meditação interfere positivamente no funcionamento do cérebro. Um deles, realizado pela Universidade de Harvard, analisou e comparou um grupo de meditadores com outro de não meditadores. A conclusão foi de que os participantes do primeiro tinham uma estrutura cerebral diferente em relação aos do segundo.

Através de Ressonância Magnética, foi possível observar que o córtex – responsável por boa parte das manifestações humanas – dos que praticavam a meditação era mais grosso do que os que não praticavam. Isso foi evidenciado nas áreas cerebrais relacionadas à atenção, introspecção e processamento sensorial.

Além disso, esse estudo também mostrou uma redução da amígdala cerebral – centro regulador do comportamento agressivo, do instinto de ataque ou fuga e das respostas emocionais. Essa redução é importante por se tratar de uma área relevante nos aspectos de ansiedade, estresse e medo. Isto é, a meditação atuaria de maneira benéfica no cérebro, de forma a reduzir esses sintomas.

Também através de Ressonância Magnética, um estudo realizado pela Universidade de Aarhus, na Dinamarca, encontrou diferenças de estrutura em regiões do tronco cerebral entre um grupo de meditadores de longo prazo e um grupo de não meditadores. Essas regiões estariam relacionadas aos mecanismos de controle cardiorrespiratório.

Ainda, segundo pesquisas da Universidade da Califórnia, há evidências de que quem medita tem a imunidade ampliada. Isso pode ser explicado porque, durante a meditação, a telomerase – enzima ligada às defesas do corpo – tem sua ação intensificada. Como elas são responsáveis por promover a longevidade das células, isso reflete diretamente no fortalecimento da imunidade.

Por fim, outros estudos evidenciam que ao meditar há uma redução de consumo de oxigênio. Isso indica uma diminuição do metabolismo, apesar da mente se encontrar em alerta.

  • Quais são os benefícios da meditação?

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Como já é de se imaginar, após entender um pouco sobre como a meditação atua no cérebro, um dos benefícios dessa prática é a diminuição do estresse e da ansiedade, auxiliando dessa forma na prevenção e no combate de doenças como o pânico e a depressão. Outro benefício dessa prática milenar, como já mencionado anteriormente, é o fortalecimento do sistema nervoso e imunológico, o que também evitará que seu corpo adoeça.

Melhora da memória e da concentração, redução de pressão arterial, de insônia e de dores de cabeça também entram na lista dos benefícios provenientes da meditação.

Com todos esses benefícios, obviamente haverá um aumento na sua autoestima, no seu bem-estar e isso tudo refletirá na sua relação consigo mesmo, bem como nas relações profissionais e pessoais.

Resumindo, sabe aquele ditado de que tudo que é de mais faz mal? Pois então, isso não se aplica para a meditação. Esse recurso além de gratuito e acessível à todos, é também uma poço de benefícios e um santo remédio para muitos dos problemas enfrentados por nós, seres humanos do século XXI.

E você, já conhecia os efeitos da meditação no nosso cérebro? Ficou animado com os benefícios e quer começar a meditar? Conta pra gente nos comentários!

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