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Saiba como se formam os furacões

Quando escutamos sobre a previsão de um furacão em alguma parte do mundo, logo nos vem a imagem de devastação à mente. E também não é para menos, afinal, é comum ouvirmos os estragos que ele pode causar à população atingida.

Nas últimas semanas, inclusive, alguns nomes ficaram bem famosos: José, Harvey, Irma e Maria. Esses são os nomes dos furacões que atingiram cruelmente diversos países e regiões do mundo nos últimos dias, incluindo as Ilhas Caribenhas e a Flórida, por exemplo.

Mas você sabe o que é, de fato, um furacão? Ou então como ele se forma?

Se sua resposta foi “não” para alguma dessas perguntas, então continue lendo esse conteúdo e responda a estas questões.

Você já fez confusão entre furacão e tornado, por exemplo? Talvez para essa pergunta a sua resposta seja “sim”, mais um motivo então para seguir a leitura e entender melhor sobre esses fenômenos. Confira!

O que é um furacão?

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O temido furacão nada mais é que uma consequência da combinação de diversos fatores atmosféricos e também geográficos.

Sua origem é a mesma da chuva, mas suas consequências podem ser catastróficas e sua duração de até uma semana.

Possuindo um diâmetro de centenas de quilômetros, o furacão pode ser caracterizado como um sistema de movimentação de ar circular, com ventos que ultrapassam os 200 km/h. Sua formação ocorre em regiões oceânicas, principalmente onde as águas são muito quentes.

Como ele se forma?

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Como dito anteriormente, o início do furacão se dá no meio dos oceanos, em regiões de vento calmo e onde as águas são quentes, superiores a 27°C (é por isso que esse fenômeno é mais comum em regiões tropicais, que possuem essas águas quentes).

Nesses locais, a água do mar esquenta, virando vapor e formando grandes nuvens: é similar a formação da chuva, porém aqui o processo de evaporação é intenso e elevado, o que dá início ao fenômeno.

A pressão do ar é mais baixa nessa área onde a água evapora, próxima a superfície do mar, fazendo com que o ar desloque-se das áreas onde a pressão é maior para o centro do furacão.

O ar frio (de maior pressão), invade o espaço desocupado pelo ar que evaporou/subiu. Então esse ar se aquece também, subindo em movimentos circulares. O ar quente que está na alta atmosfera esfria-se, transformando-se em nuvem, num sistema de ar e nuvens em movimento.

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Após isso, começa a etapa de crescimento do furacão. Ele cresce rapidamente e, em poucos dias, pode estar medindo cerca de 15 km de altura e 500 km de diâmetro.

Os ventos podem variar de 118 km/h a 250 km/h, mais ou menos. Além dos ventos devastadores, também chove muito durante o fenômeno. No auge do furacão, temos o famoso “olho do furacão”. Mas, por incrível que pareça, essa região é mais serena e tranquila que as demais atingidas por ele. Nela, não chove e não há nuvens, pois é ela que alimenta o furacão, é essa região que continua evaporando.

Qual a diferença entre furacão, tufão, ciclone e tornado?

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Tanto o furacão, quanto o ciclone e o tufão, tratam-se de um mesmo fenômeno com nomes diferentes. Na América, o nome mais utilizado para defini-lo é furacão, enquanto em outras regiões, como a Índia e a Austrália, por exemplo, adotam ciclones. Na Indonésia e no Japão, por sua vez, o fenômeno é denominado de tufão.

No entanto, o tornado é um fenômeno distinto do furacão. O primeiro se forma no meio dos oceanos, como já dissemos, enquanto o segundo normalmente tem sua origem na terra.

Com diâmetros variando entre 100 e 600 metros, os tornados são bem menores que os furacões. No entanto, eles também podem ser mais devastadores, já que seus ventos podem atingir velocidades superiores a 500 km/h, enquanto os furacões, como já vimos, atingem no máximo algo em torno da metade dessa velocidade.

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Além disso, vale ressaltar que é possível enxergar um tornado, isto é, a espécie de “funil” que ele é. O mesmo não ocorre com os furacões: nós não o vemos (a não ser por imagens de satélite), mas o sentimos, através das chuvas e ventos intensos.

Aliás, como podemos ver os furacões através de imagens de satélite, isso permite que sejam feitas previsões e alertas sejam enviados, bem como medidas de segurança e prevenção sejam tomadas pelas autoridades e pela população. Isso porque o processo de formação de um furacão até a sua dissipação, leva dias.

O mesmo não ocorre com os tornados: o tempo de formação e dissipação deles é bem menor, em torno de meia hora. Não sendo possível, dessa forma, tomar muitas precauções em relação ao fenômeno.

Agora você já está apto a responder àquelas perguntas feitas lá no início, certo? E pode conversar com mais propriedade sobre o assunto.

Esperamos ter ajudado a esclarecer as suas dúvidas e curiosidades a respeito do assunto! Como vimos, assim como os tornados, os furacões são realmente devastadores e, recentemente, uma série deles vêm atingindo diversos países e, consequentemente, muitas pessoas. Que essas regiões e essas pessoas tenham a força necessária para se reerguer e seguir em frente!

E você, já sabia como se formavam os furacões? Ou a diferença entre eles e um tornado? Conta pra gente nos comentários!

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