Nos dias de hoje estamos sempre na correria e, em função disso, procuramos maneiras de “economizar” nossas preciosas horas. Por consequência, as tecnologias desenvolvidas estão cada vez mais voltadas a trazer soluções para nos ajudar a otimizar nossas atividades diárias.
Um exemplo disso foi a invenção do forno microondas: uma saída prática e fácil para quem precisa esquentar sua comida, ou preparar um alimento “de microondas” mesmo, pré-pronto. E, cá entre nós, às vezes falta paciência até para aqueles três minutinhos (intermináveis) do eletrodoméstico, não é mesmo?!
Mas você já pensou como esse equipamento milagroso funciona? Como pode ele esquentar nossa comida (e em tão pouco tempo)? E mais, é verdade que ele faz mal à saúde? Afinal, sabemos que o microondas é um eletrodoméstico um tanto polêmico…
Se você já se fez essas ou outras perguntas em relação ao microondas, então continue lendo e tenha as suas respostas!
Como surgiu o microondas
Primeiramente, é necessário entender como o microondas funciona. Tudo teve início em 1939, quando foi desenvolvido o magnetron pelo físico Albert Wallace Hull. Esse magnetron é um gerador de microondas, mais precisamente uma espécie de tubo no qual os elétrons são estimulados pelo campo, a fim de produzir radiação.
Uma década mais tarde, o engenheiro Percy Spence notou a capacidade desse magnetron de aquecer alimentos. E foi em consequência disso que a primeira versão do forno microondas foi criada no início dos anos 50, mas até ele chegar a forma que conhecemos hoje demorou bastante tempo.
Como ele funciona?
O princípio de funcionamento do microondas está na conversão da energia elétrica em energia térmica (ondas eletromagnéticas). O responsável por fazer essa conversão é o magnetron.
O processo ocorre da seguinte maneira: o magnetron produz uma onda eletromagnética de 2.450 MHz de frequência. Essa, por sua vez, é irradiada para o interior do eletrodoméstico através de um ventilador de metal, que fica na parte superior do aparelho.
Então, por meio de um processo de ressonância, as moléculas de água (presentes no alimento a ser aquecido) absorvem essas ondas, que aumentam a agitação interna dessas moléculas, aquecendo-as. Ou seja, o forno microondas aquece os alimentos por meio da disseminação da radiação eletromagnética em seu interior.
É por isso também que os recipientes de vidro e/ou plástico não esquentam como os alimentos, pois suas moléculas não vibram. Como medida de segurança, para evitar que essas microondas vazem, existe um metal acoplado ao vidro da porta.
Ele faz mal à saúde?
Ta aí uma pergunta que gera respostas controversas e polêmicas. Enquanto alguns defendem que ele seguro e que os índices de radiação eletromagnética que possivelmente possam vazar são inofensivos à saúde humana, outros defendem que não.
Na verdade, algumas pesquisas apontam que ele pode ser muito prejudicial ao cérebro. Segundo alguns estudos, ficar exposto a essas ondas poderia, inclusive, aumentar o risco de doenças como o câncer, por exemplo.
Os que defendem que o microondas pode trazer malefícios à saúde, apontam três dos principais riscos do aparelho: o risco da exposição à radiação, o risco de câncer por consumir os alimentos contaminados pela radiação e o risco das ondas destruírem os nutrientes desses alimentos.
A radiação é extremamente severa com nosso organismo e, por isso, é preciso ter cuidado com aparelhos que a emitam, o que nos leva ao próximo tópico.
Que cuidados devemos ter ao usá-lo?
Levando em consideração que não se sabe ao certo se a quantidade de radiação eletromagnética que possa vir a vazar é segura ou não, é importante ficar atento à alguns detalhes.
Se você tiver em casa um microondas velho ou danificado, preste atenção: existe um risco maior de vazamento. Considere trocar por um novo ou leve-o à assistência.
Quando falamos em microondas “danificado”, estamos nos referindo às dobradiças, à vedação ou ao trinco, que devem estar em perfeitas condições para garantir que não vaze ainda mais radiação.
Normalmente, fazemos uso das tecnologias que nos são fornecidas sem nem mesmo questionarmos os seus riscos. Isso porque é cômodo, é prático. Muitas vezes, achamos mais fácil fazer vista grossa e vamos apenas levando as situações.
No entanto, é importante pararmos para, pelo menos, refletirmos e questionarmos sobre as coisas que nos rodeiam. Por isso, se fizemos com que você fizesse esse questionamento, ficamos felizes! E ficamos mais felizes ainda se, de alguma forma, ajudamos você!
